Um dia diplomático

Diplomacia governamental ou empresarial. Esta é uma grande dúvida para estudantes de relações internacionais. Na quinta-feira, dia 13 de outubro, os alunos que participaram da Global Trip 2011 tiveram a oportunidade de conhecer essas duas formas de atuação profissional, pois visitaram a Embaixada Brasileira no Chile e a Petrobrás.

A primeira visita foi à embaixada. O Palácio Errázuriz, prédio em que está situada, foi adquirido em 1941 pelo governo brasileiro. Construído em 1872 pelo arquiteto italiano Don Eusebio Chelli, em estilo neoclássico, serve como local de discussão de acordos e tratados entre os países e, também, como palco de eventos culturais. Atualmente, passa por reformas, tendo em vista os problemas decorrentes do terremoto que atingiu Santiago em 2010.

Na ocasião, os alunos puderam ter maior contato com o cotidiano da diplomacia, tendo conversado com o embaixador Frederico de Araújo e Maurício Bernardes, secretário da Divisão Comercial da Embaixada Brasileira no país. As relações bilaterais Brasil-Chile, sua pauta comercial e a integração entre os países sul-americanos foram alguns dos assuntos debatidos na visita.

Os alunos também conheceram o Centro Cultural Brasil-Chile, anexo ao prédio da embaixada, em que são oferecidas aulas de língua portuguesa e cultura brasileira a estrangeiros, além da promoção de eventos culturais.

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Depois de almoçar no shopping, os alunos foram para a sede da Petrobras aqui em Santiago. Renato Marques, gerente da rede de postos Petrobras – Chile, recebeu os alunos para uma conversa. Renato contou aos presentes sobre como funcionava a empresa brasileira aqui no Chile.

Marques é engenheiro químico mas hoje em dia atua com marketing e negócios. Dentre várias dicas e exemplos que ele deu aos alunos, enfatizou o seguinte: “Aqui ou no Brasil, o que a gente vende é abastecimento de combustível”. Explicou, que por se tratar na maior parte dos casos um serviço, a Petrobras busca adotar o método One Stop Shop, que seria a otimização do tempo dos clientes nos estabelecimentos.

Os alunos aprenderam também, que as empresas que vão se internacionalizar precisam se adaptar com as diversidades culturais dos outros países. Segundo Renato essas noções estratégicas são essenciais para uma multinacional dar certo.

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